quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Manicure assassina de João Felipe prestará novo depoimento dia 13

No dia 13 de novembro, exatamente às 13 horas, a manicure Suzana, assassina confessa do menino João Felipe, dará seu segundo depoimento no Fórum de Barra do Piraí. Suzana não vai mais a juri popular, foi indiciada por sequestro seguido de morte após o primeiro depoimento ao juiz criminal local.

Leia sobre o crime neste blog: http://www.jeff-castro.blogspot.com.br/2013/03/manicure-sequestra-e-assassina-o-menino.html

Vida de gado


terça-feira, 29 de outubro de 2013

A UNE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA... o que mesmo?


Na tarde chuvosa de junho de 1980 eu estava nesta cena na Praia do Flamengo onde era realizada a manifestação contra a demolição da sede cor-de-rosa da União Nacional dos Estudantes (UNE), que tinha sido determinada pelo então presidente João Batista de Figueiredo.

A cena foi a mesma que hoje se repete. A Polícia Militar distribuindo cacetadas, bombas de efeito moral e como ainda não haviam inventado as balas de borracha, um caminhão esguichava água suja sobre os manifestantes.

Se vocês repararem bem na foto reproduzida, verão o muro da Praia do Flamengo, que serviu como escudo para os jovens manifestantes.

Naquele dia conheci Gabriella, uma jovem da Argentina infiltrada na manifestação.

Sem outra alternativa, que não fosse fugir da repressão, evitamos o Monumento dos Pracinhas e seguimos em direção ao meu “aparelho” na Rua Augusto Severo, Lapa, onde ficamos observando o movimento da cavalaria e tropa de choque.

Para minha tristeza, a mesma UNE defendida em 1980, recebeu, em 2013, do governo federal, a quantia de R$ 44,6 milhões para reconstruir a sede no Rio de Janeiro e não mais se manifestar em favor das causas estudantis e do povo brasileiro.

A única coisa que valeu de verdade foi ter conhecido Gabriela com seu sotaque portenho.



Conta da Cruz Vermelha – BP foi utilizada para supostos desvios de repasses das loterias federais

Como resultado da Tomada de Contas Especial (TCE) o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou acórdão no Diário Oficial da União (DOU) no dia 19 de setembro condenando, multando, penhorando bens e iniciando cobranças judiciais contra dirigentes da matriz Cruz Vermelha – Rio de Janeiro, que utilizaram a conta da filial Cruz Vermelha - Barra do Piraí para depósitos e saques de repasses provenientes de loterias efetuados pela Caixa Econômica Federal (CEF) nos anos de 2001 e 2004 sem qualquer informação ou documento demonstrando que os recursos recebidos foram contabilizados ou efetivamente utilizados no custeio das atividades filantrópicas da Cruz Vermelha, tanto na matriz do Rio de Janeiro, quanto na filial em Barra do Piraí.
Como se já não nos bastasse ter que entender como irregularidades cometidas em 2001 e 2004 ainda se arrastam em 2013, fica para nós de Barra do Piraí mais uma grande pergunta a ser respondida: por que o depósito integral na conta da filial de Barra do Piraí/RJ, se a Cruz Vermelha Brasileira possui, além do órgão central, 16 filiais estaduais e 36 filiais municipais?

Acórdão do TCU

“17. Quanto a este fato, foi dito pelos responsáveis que os recursos foram depositados na conta-bancária da filial da CVB em Barra do Piraí/RJ, da qual seu montante foi sacado para pagamento das despesas gerais e administrativas. O depósito consta do comprovante encaminhado pela CEF (fl. 163).
18. Acontece que a titular da conta bancária é a matriz da Cruz Vermelha Brasileira (CNPJ 33.651.803/0001-65). O fato de os recursos terem sido depositados em agência de Barra do Piraí/RJ não exclui o dever contábil do registro.”

Vistos, relatados e discutidos estes autos que tratam de tomada de contas especial, decorrente da conversão, por força do Acórdão 762/2010-Plenário, de processo de representação, formulada pela Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, acerca de irregularidades na aplicação de recursos federais oriundos da Loteria Esportiva e repassados pela Caixa Econômica Federal - CEF à Cruz Vermelha Brasileira - CVB nos exercícios de 2001 e 2004, por força do disposto na Lei 6.905/81.
Acordam os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário, ante as razões expostas pelo Relator, em:
9.1. revogar a medida cautelar determinada no subitem 9.2 do Acórdão 762/2010-TCU-Plenário;
9.2. rejeitar as alegações de defesa apresentadas pelo espólio de Mavy d"Aché Assumpção Harmon, por Milton Segala Pauletto e por Rosângela Aparecida Zavarizi Medeiros;
9.3. com fundamento nos artigos. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea "c", da Lei 8.443/1992, c/c os artigos 19, caput e 23, III, da mesma Lei, julgar irregulares as contas de Mavy d"Aché Assumpção Harmon (falecida), e condenar o seu espólio ou, caso tenha havido a partilha, seus herdeiros, até o limite do valor do patrimônio transferido, ao pagamento da importância de R$ 141.594,34 (cento e quarenta e um mil quinhentos e noventa e quatro reais e trinta e quatro centavos), atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora devidos, calculados a partir de 15/2/2001 até a data do efetivo recolhimento, com a fixação do prazo de 15 dias, a contar da notificação, para que comprove, perante este Tribunal (artigo 214, inciso III, alínea "a" do Regimento Interno/TCU), o recolhimento da dívida aos cofres do Tesouro Nacional, na forma da legislação em vigor:
Ato impugnado: não comprovação da aplicação de recursos no valor de R$ 141.594,34, provenientes do concurso 364 da Loteria Esportiva Federal e repassados pela Caixa Econômica Federal à Cruz Vermelha Brasileira em 15/2/2001;
9.4. com fundamento nos artigos. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea "c", da Lei 8.443/1992, c/c os artigos 19, caput e 23, III, da mesma Lei, julgar irregulares as contas de Milton Segala Pauletto e Rosângela Aparecida Zavarizi Medeiros, condenando-os, solidariamente, ao pagamento da importância de R$ 45.977,19 (quarenta e cinco mil novecentos e setenta e sete reais e dezenove centavos), atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora devidos, calculados a partir de 19/1/2004 até a data do efetivo recolhimento, com a fixação do prazo de 15 dias, a contar da notificação, para que comprovem, perante este Tribunal (artigo 214, inciso III, alínea "a" do Regimento Interno/TCU), o recolhimento da dívida aos cofres do Tesouro Nacional, na forma da legislação em vigor:
Ato impugnado: não comprovação da aplicação de recursos no valor de R$ 45.977,19, provenientes do concurso 95 da Loteria Esportiva Federal e repassados pela Caixa Econômica Federal à Cruz Vermelha Brasileira em 19/1/2004;
9.5. aplicar multa, individualmente, a Milton Segala Pauletto e Rosângela Aparecida Zavarizi Medeiros, no valor de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) nos termos dos artigos 19, caput, e 57, da Lei nº 8.443/1992, fixando-lhes o prazo de 15 dias, a contar das notificações, para comprovarem perante este Tribunal (artigo 214, inciso III, alínea "a" do Regimento Interno), o recolhimento das dívidas aos cofres do Tesouro Nacional, atualizadas monetariamente desde a data do presente Acórdão até a do efetivo pagamento, se for quitada após o vencimento, na forma da legislação em vigor;
9.6. autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas, caso não atendidas as notificações, nos termos do artigo 28, inciso II, da Lei 8.443/1992;
9.7. enviar cópia da presente deliberação, acompanhada de relatório e voto que a fundamentam, ao Ministério Público da União, à vista do que dispõe o artigo 16, § 3º, da Lei 8.443/1992, para adoção das medidas de sua competência, e a Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro
9.8. dar conhecimento da presente deliberação, acompanhada do relatório e voto que a fundamentam à Casa Civil, ao Ministério do Planejamento, ao Ministério da Integração Nacional, bem como ao Ministério da Defesa, da Saúde, das Relações Exteriores, da Justiça, da Educação, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e das Cidades, para as providências que entenderem pertinentes;
9.9. determinar à Caixa Econômica Federal que informe a este Tribunal, no prazo de 15 (quinze) dias, o valor do montante que foi retido em atendimento à medida cautelar adotada por meio do item 9.2 do Acórdão 762/2010-Plenário, acompanhado da memória de cálculo correspondente;
9.10. determinar à Secex/RJ que acompanhe o cumprimento da determinação contida no item 9.9, encaminhando os autos ao Relator quando do seu atendimento
Quorum
13.1. Ministros presentes: Augusto Nardes (Presidente), Walton Alencar Rodrigues, Benjamin Zymler, Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro (Relator), José Jorge, José Múcio Monteiro e Ana Arraes.
13.2. Ministros-Substitutos presentes: Augusto Sherman Cavalcanti e Marcos Bemquerer Costa
Publicação
Ata 36/2013 – Plenário - Sessão 18/09/2013
Dou vide data do DOU na ATA 36 - Plenário, de 18/09/2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Barra do Piraí terá creche para idosos?


Foi publicada no Boletim Municipal a Lei nº 106/2013, do vereador Joel Tinoco (PP), criando a primeira creche do mundo para atender idosos (?). Só poderia ser mesmo na minha querida Barra do Piraí, cidade tão preocupada com os idosos que agora quer tratá-los como crianças. Eu espero que as autoridades corrijam o texto da lei.


A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA DO PIRAÍ aprova e eu promulgo seguinte Lei:

Art. 1° - Fica autorizado o Chefe do Executivo a instituir no Município de Barra do Pirai. o "Programa Creche Municipal" para atender as necessidades dos Idosos.

Art. 2° - Fica a Creche determinada a atender Idosos, a partir de 60 anos de idade, com atendimento em horário comercial, e se necessário dois turnos.

Parágrafo Único - Com acompanhamento médico, de nutricionistas e profissionais da área.

Art. 3° - Esta Creche atenderá e destinará um número de vagas para famílias de baixa renda, que não tem com quem deixar os idosos que vivem com eles. quando saem para seus trabalhos.

Art. 4° - Poderão as empresas privadas firmar convênios com estas instituições a fim de melhorar a qualidade do atendimento.

Art. 5" - Para fazer face às despesas iniciais decorrentes da execução desta Lei, o Poder Executivo fica autorizado a abrir, no corrente exercício financeiro, crédito adicional especial.

Art. 6° - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, podendo ser regulamentada por específico decreto a ser editado peto Poder Executivo.

GABINETE DO PRESIDENTE. DE SETEMBRO DE 2013.
ESPEDITO MONTEIRO DE ALMEIDA - PRESIDENTE

Projeto de tei n° 106/2013 - Autor: Joel de Freitas Tinoco

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O titular do contracheque fantasma morreu!

No dia 23 de maio deste ano eu compareci com os vereadores Rafael Couto (PR) e José Luiz Brum (PR) na sede do Ministério Público, no bairro Matadouro, em Barra do Piraí, para apresentar aos promotores o titular de um contracheque fantasma da Prefeitura de Barra do Piraí no governo José Luiz Anchite, conforme vocês podem conferir na matéria abaixo publicada naquele mesmo dia no site Jeff Castro.com.br, que foi retirado do ar por decisão minha, já que meu blog demonstrou ser bem mais influente na internet.
Naquele momento eu entendi que precisava preservar a identidade do rapaz por diversos motivos, dentre eles, sua própria segurança e também por entender desnecessária a revelação, já que o titular do contracheque fantasma da Prefeitura de Barra do Piraí estava decidido a contar tudo aos promotores.  E assim, naquele início de tarde de 23 de maio de 2013, Charles Cassiano Lopes Raposo relatou para uma assessora indicada pela promotoria o que sabia.
Por que estou revelando o nome do rapaz?
O que ninguém sabia em maio deste ano, é que Charles era meu vizinho e estava muito doente do pulmão. A revelação sobre o contracheque fantasma, segundo ele, era porque não deixaria “barato” o não cumprimento do trato por parte das pessoas que o contataram para ser um integrante no esquema do RH que assaltou os cofres públicos.
Trocando em miúdos: não deram o que haviam prometido a ele.
Três meses após contar o que sabia sobre o esquema no RH do ex-prefeito Zé Luiz, o titular do contracheque fantasma, Charles Cassiano Lopes Raposo, faleceu devido à complicação da doença nos pulmões.

Pouco tempo depois a tomada de contas especiais abertas para apurar o caso RH Zé Luiz, como de costume, terminou numa grande pizza e o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE/RJ) determinou a abertura de uma nova tomada de contas especiais, como revela a portaria 1824/2013 recentemente publicada no Boletim Oficial da Prefeitura de Barra do Piraí.

PORTARIA N* 1824/2013
O Prefeito Municipal de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais;
CONSIDERANDO o teor do Processo Administrativo n° 3635/2013;
CONSIDERANDO o art 34 da Deliberação TCE-RJ 200/96;
CONSIDERANDO finalmente, a obrigatoriedade do Poder Público na apuração de fatos e atos que possam levar prejuízo ao erário público.
RESOLVE:
Art. 1° - Constituir nova COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL, que será presidida pela Controladora Geral do Município - Verônica Oliveira Machado, e auxiliado pêlos servidores: Procurador Geral do Município - Heitor Favieri Neto, Diretor do Departamento de Finanças e Controle - Ronaldo Mattos Guimarães, Diretora do Departamento de Controladoria Geral - Débora Esteves Fontes e Controlador Jurídico Especial (SMS) - Leonardo Heringer Matos,  para apurar possíveis danos ao erário público Municipal, no que concerne a concessão de empréstimos consignados.
Art. 5° - Registre-se, afixe-se, publique-se e cumpra-se, entrando em vigor na data de sua publicação, revogando-se em especial a Portaria n° 555/2013.
GABINETE DO PREFEITO, 04 DE OUTUBRO DE 2013.
JORGE AUGUSTO BABO PEDROSO DE LIMA - Prefeito Municipal

Sobre a denúncia de Charles Cassiano Lopes Raposo no MP?
Esqueçam! Não esperava mesmo muita coisa e só cumpri o meu papel.
O titular do contracheque fantasma morreu!


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pedrinho ADL impedido de falar

Pastor Brum pede mais 30 dias para explicar

Babo tenta explicar o inexplicável

A revolta das cartolinas

Eu vou me esforçar para tentar chegar o mais perto possível da verdade sem ferir direitos.  A manifestação agendada através do site de relacionamentos Facebook para a tarde desta terça-feira (15), em Barra do Piraí, provocou ações e reações completamente inusitadas. Misturando interesses pessoais, políticos e comunitários, foi realizado um acalorado debate em praça pública entre manifestantes, prefeito Jorge Babo (PPS) e dois vereadores, Pastor Brum (PR) e Pedrinho ADL (PRB).
Por volta das 19 horas, quando os manifestantes se posicionaram ao redor do obelisco da Praça Pedro Cunha, no Centro da cidade, para aplaudirem os discursos acalorados dos primeiros oradores, o prefeito Jorge Babo chegou acompanhado de alguns assessores criando um clima de muita expectativa, já que o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas, Bruno Barbosa da Cruz; a ativista ecológica Kátia Winter e a ativista do movimento LGBT barrense, Alessandra Oliveira, não pouparam nos adjetivos e nos temas polêmicos ao microfone, como exemplos mais brandos: “quem manda na prefeitura é a esposa do prefeito?”, “chega de roubalheira na Saúde!”, “não queremos o fechamento da clínica médica do Maria de Nazareth!”, “servidores estão passando fome!”, “você prometeu governar com gente da cidade e sua secretária de Saúde é de Barra Mansa!”, “sua esposa nomeou uma assessora de Engenheiro Paulo de Frontin que pagou curso para o filho dela com dinheiro público!”, enfim, o prefeito de Barra do Piraí, que não fugiu do povo, é importante frisar isso, ouviu atentamente tentando explicar o inexplicável, já que o momento não era nem um pouco favorável a qualquer tipo de explicação.
Da Praça Pedro Cunha os manifestantes seguiram em direção a Câmara de Vereadores, na Praça Nilo Peçanha, também no Centro. Ao chegarem, os manifestantes encontraram o vereador Tim (PRP) saindo apressadamente do local em seu veículo. A atitude do vereador insuflou novos discursos e promessas de ocupação da Câmara, repetindo, de forma ainda mais acalorada, os mesmos adjetivos e temas polêmicos da Praça Pedro Cunha.
O primeiro a tentar explicar as contas especiais abertas na Saúde pelo então prefeito interino Pastor Monteiro (PRB), foi o vereador Pedrinho ADL (PRB), que exibindo documentos sobre a investigação foi impedido de falar pelos manifestantes que exigiam a presença dos quinze vereadores. O estudante Bruno acusou Pedrinho ADL de na tarde de hoje tentar convencê-lo a não participar da manifestação agendada pela internet.
O segundo vereador a sair da Câmara foi o Pastor Brum, que pode falar, revelando, que o prefeito Jorge Babo pediu mais 30 dias para enviar um relatório minucioso sobre a aplicação dos R$ 10 milhões aprovados no Legislativo para o setor de Saúde.
Bem, após este resumo, minha opinião é que a falta de transparência está desnorteando os políticos e o povo em Barra do Piraí.
Não há orador no mundo capaz de explicar o que não possui explicação, o que não foi colocado antecipadamente com clareza. Sem prestar contas ao povo sobre seus atos, os políticos se colocam a disposição das “enes” interpretações, que nem sempre são as corretas e justas. Tomemos como exemplo o caso do fechamento da clínica médica no Hospital Maria de Nazareth.  No primeiro momento qualquer fechamento de uma clínica médica é abominável aos olhos do povo. Estavam lá funcionários do hospital defendendo o não fechamento, muito justo, mas, é preciso explicar porque os diretores do hospital receberam R$ 405 mil para realizar exames, terceirizando, ilegalmente, os serviços para a empresa Astral, que por sua vez repassou a responsabilidade para outra empresa, tudo sob a batuta do ex-secretário Alexandre Cardoso, que mora na Barra, só que da Tijuca, no Rio.
Segundo informações a Secretária de Saúde quer transformar o Maria de Nazareth num hospital especializado em obstetrícia e pediatria. Quem é capaz de dizer que não é bom para um município possuir um hospital exclusivo para gestantes, bebes e crianças? Já falei sobre isso e vou repetir: o que se faz necessário é transparência, uma planilha explicando quanto será investido no Maria de Nazareth mensalmente para proporcionar atendimentos condizentes com os direitos constitucionais das gestantes, bebes e crianças, dando aos funcionários a tranquilidade para exercerem dignamente suas atividades no hospital.
A Secretária de Saúde acredita que o melhor local para a clínica médica é a Santa Casa? É preciso que ela explique porque e quanto vai gastar lá mensalmente para que a clínica médica atenda ao povo. Não é se trancando num gabinete achando que é a dona da cocada preta que ela vai conseguir implantar seus projetos na Saúde de Barra do Piraí sem provocar revolta, já que todos pediram hoje ao prefeito Babo a sua saída da pasta.
Então, ainda que a democracia no Centro de Barra do Piraí tenha sido o ponto alto da manifestação, sou levado a concluir que sem transparência os políticos estarão sempre errados, já que sem transparência os políticos induzem o povo a abraçar causas sobre as quais não possui qualquer tipo de conhecimento.
E assim, as mesmas cartolinas que elegeram Jorge Babo, voltaram às ruas revoltadas em seu segundo mês de mandato como prefeito de Barra do Piraí.

PMs e GMs acompanharam curiosos e atentos muito mais aos debates do que na segurança, já, que, repito, foi uma manifestação democrática, meio que atabalhoada, mas, brilhante, é assim mesmo, todos vão amadurecendo e enxergando melhor  as questões.

REGISTROS FOTOGRÁFICOS









sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O rombo na Saúde de Barra do Piraí é de R$ 1.148.102,47

E o jovem ex-secretário de Saúde, Alexandre Carvalho, prossegue longe da barra pesada em Barra do Piraí residindo lá na Barra da Tijuca.

Com exclusividade eu recebi informações sobre os resultados da Tomada de Contas Especiais (TCE) aberta pelo ex-prefeito interino de Barra do Piraí, Pastor Monteiro (PRB).  O total do rombo apurado é de R$ 1.148.102,47 em pagamentos duplicados e transferências bancárias (TED) sem empenhos.  O Pastor da Igreja Batista ganhou R$ 220 mil com ar condicionado; um cantor gospel levou R$ 129 mil com louvores; e mais um monte de gente recebeu as transferências bancárias não explicadas por serem de valores, segundo análises da TCE, menores. O Hospital Maria de Nazareth recebeu R$ 405 mil para realização de exames terceirizando os serviços com a empresa Astral, terceirização essa, irregular, segundo as normas dos repasses. 
E vamos que vamos!


Transferências via TED
(explicitadas apenas as maiores Transferências)
Carlos Márcio Rego Passos (Ar Condionado) Pr. Igreja Batista ----------R$ 220.113,00
Evandro de Souza Castilho (Cantor Gospel) ---------------------------------R$ 129.243,48
CAAS Eventos ME. -----------------------------------------------------------------R$  93,720,25
Danilo Teixeira dos Santos------- -------------------------------------------------R$  27,800,00
Maria de Lourdes Lobão Ribeiro -------------------------------------------------R$  21.600,00
João Luis Ribeiro --------------------------------------------------------------------R$  22.000,00
Total dos TED´s acima + TED´s de menor valor -----------------------------R$  683.612,59
Pagamentos Duplicados
Os pagamentos duplicados totalizam----------------------------------------------R$ 51.418,97
Transferência para Hospital Mª Nazaré
A transferência para o Hospital Mª Nazaré (Proc:2271/13)------------------R$ 405.071,00
• Com o valor da transferência acima foi contratada a empresa Astral que repassou os serviços para outras empresas para realização de exames.

TOTAL DO ROMBO: R$ 1.148.102,47

Vejamos o que diz julgamento recente sobre caso semelhante:

Acórdão 5509/2013 Segunda Câmara Responsabilidade. Tomada de Contas Especial. Recursos do SUS. A responsabilidade pela gestão dos recursos do Fundo Municipal de Saúde é do secretário de saúde (art. 9º, inciso III, da Lei 8.080/90). Independentemente da participação de outros agentes na prática de determinados atos de administração dos recursos, remanesce para o secretário a responsabilidade primeira pela correta aplicação dos recursos e pelo alcance dos objetivos estabelecidos no Sistema Único de Saúde.

Perfil Oficial da Prefeitura de Barra do Piraí no Facebook foi hackeado.

Com certeza sou suspeito para falar sobre João Luis Costa Oliveira, cursamos o ginasial juntos de 1971 a 1974. Tivemos os mesmos mestres, acho que assim a gente entende melhor o seu depoimento provocado por um comentário que fiz no site de relacionamentos Facebook. Lá falei sobre os perfis oficiais da Prefeitura de Barra do Piraí no Facebook, que, supostamente, estariam sendo utilizados por terceiros de forma criminosa.
Este texto abaixo me foi enviado agora pela manhã por João Luis, que o endereça também ao assessor de imprensa da Prefeitura de Barra do Piraí, Sidcley Porto, o “Dugão”, outro grande brother que atuou no meu antigo jornal, o JBP, durante vários anos.

Leiam com atenção.
Jefferson Castro e “Dugão”:
Apenas a título de esclarecimento, sem nenhum objetivo de culpar ou inocentar quem quer que seja, vejo-me na obrigação de prestar algumas informações, quanto a hipótese de alguém não autorizado estar utilizando o Facebook da prefeitura. Ou ter utilizado.
Vamos ao meu depoimento:
“O ano de 2013, ao contrário do que todos esperavam, politicamente começou conturbado, estressante, polêmico e perigoso. No ponto de vista de alguns barrenses a cidade virou um grande aquário e seus habitantes alguma espécie de traíra ou equivalente.
Para o Maércio, e nós que fazíamos parte de sua equipe, o ano “começou” com uma enorme seca e falta de água nas torneiras, seguida de tromba dágua na Califórnia e da cassação do próprio Maércio. Tudo isso antes que seu segundo mês de governo terminasse. Sua prematura e rápida cassação – por apenas 2 dias – foi suficiente para entornar um caldo que já estava azedando. Os que foram nomeados pelo Maércio e não exonerados pelo Pastor Monteiro passaram a carregar o titulo de “filhos da &*¨%* e outros adjetivos do mesmo naipe. Devo ressaltar que essas colocações nunca saíram do Maércio, mas de alguns admiradores políticos que ousaram falar como se essa fosse a opinião dele.
O ambiente na Prefeitura para todos ficou um grande campo minado.  Funcionários ou comissionados. Qualquer passo, em qualquer lugar, detonava uma bomba. Detonava alguém.
E em abril veio a segunda e última cassação do Maércio, uma reviravolta maior ainda, principalmente porque desta vez o Pastor Monteiro trouxe sua tropa de elite (ou de choque?) e embolou o que já estava enrascado. Com relacionamentos estremecidos, formaram-se quatro times dentro da prefeitura: o do Zé Luiz, o do Maércio, o do Pastor Monteiro e o do Mário Esteves. Mesmo que isso não fosse fato, passou a ser verdade. Cito meu caso: tenho excelente relacionamento com o Zé Luiz (que me levou para a Prefeitura); com o Maércio (que também me escolheu como integrante de sua equipe), com o Pastor Monteiro (que optou por não me exonerar) e com o Mário Esteves (que conheci quando de sua primeira candidatura a vereador). Todos os quatro sempre me respeitaram como ser humano e profissional. Nunca nenhum deles citou de forma direta ou indireta que meu relacionamento com os demais era inconveniente. O mesmo não posso dizer de alguns ocupantes de cargos nesses governos ou mesmo apenas simpatizantes de um ou outro. Nesses longos e exaustivos oito meses deste ano na prefeitura, era comum alguém me pressionar dizendo que me viu conversando com............ e que não sei quem não gostaria de saber disso.
Estou falando por mim, mas posso enumerar dezenas de outros colegas que passaram pela mesma situação.
O simples fato de você adicionar no Facebook um simpatizante de qualquer candidato já “gerava relatórios”.
Pois muito bem, e nesse ambiente, no inicio de abril, o vereador Rafael Couto foi nomeado Secretário de Governo do Pastor Monteiro. Eu ocupava a função de Assessor de Comunicação, um departamento gerido por esta secretaria de Governo. No primeiro momento eu e meus outros quatro colegas de setor nos apresentamos ao Rafael, explicamos a função de cada um e a razão da existência do Setor de Comunicação. Saliento que isso se fez necessário porque não conhecíamos pessoalmente o Rafael e ele ainda estava se habituando com seu cargo, suas obrigações e responsabilidades.
Feito isso, EU, João Luis Costa Oliveira, no desempenho de minhas funções, expliquei ao Secretário que a Prefeitura possuía um perfil no Facebook e que o mesmo, desde sua criação, sempre foi alimentado e gerido pelo próprio gabinete e não pela comunicação e que a pessoa que o havia criado (para a prefeitura) não fazia mais parte dos quadros de funcionários, o mesmo acontecendo com seu substituto.
Em sendo assim, a página estava completamente desatualizada. Diante do fato o secretário Rafael autorizou-me a atualiza-lo e pediu ao Emerson (Mersão) que desbloqueasse o mesmo para que eu cuidasse desse face.
Recebi as senhas imediatamente e postei apenas 2 ou 3 notas pequenas. No mesmo dia (não lembro exatamente quando, mas foi algo entre 6 e 10 de abril), ao final do expediente, quando fui atualiza-lo, verifiquei que as senhas haviam sido alteradas. As que eu possuía não me davam mais acesso a página. Imprimi tudo que aparecia na tela sobre a questão (o face informando que a senha estava incorreta, etc, etc etc) e conversei com o Rafael e o Mersão sobre o que havia ocorrido, recebendo determinação do Rafael, que depois de analisar a questão com a Procuradoria da prefeitura, registrasse essa ocorrência na 88 DP, explicando todos os detalhes., mesmo sem pistas sobre quem teria praticado esse crime virtual.
Bom ressaltar que usar o nome do poder público sem autorização também é crime, com punições previstas em lei.
Eis a história e quase ponto final na historia.
Conversamos (nós, da Comunicação) com o Rafael para chegar a um denominador comum se era útil ou não a Prefeitura criar um novo perfil. E chegamos a seguinte conclusão: criar um Face e impedir que o cidadão registrasse seus comentários seria uma covardia e não justificaria a existência desse importante canal de comunicação.
Por outro lado, com tanto descontentamento na cidade (até hoje), seria temerário deixar uma página aberta e correr o risco de algum ânimo exaltado postar comentários desnecessários.
Diante desse impasse, EU, por livre e espontânea vontade, decidi não mais usar uma pagina no face book para postar matérias da Prefeitura. O que aconteceu até 31 de Agosto, quando fui exonerado.
Dugão e Jeff: não sei o que vocês pretendem fazer ou como fazer com este esclarecimento, mas o julguei necessário porque me pareceu que esse enredo todo, da maneira como divulgado, tenha ocorrido na administração Jorge Babo, o que seria uma inverdade.
E como nós, que fazemos da comunicação uma maneira honesta de sobreviver financeiramente, tenho certeza que a nota será utilizada como deve. Apenas a titulo de esclarecimentos e nunca para levantar dúvidas desnecessárias.
Parabéns a ambos pela qualidade do trabalho desenvolvido e ao dispor para eventuais esclarecimentos complementares. Caso queiram.
Do amigo
João Luis C Oliveira

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vereadores dizem que vão investigar 32 obras de engenharia do prefeito Zé Luiz

O ex-prefeito de Barra do Piraí, José Luiz Anchite, o Zé Luiz, inaugurou em 2012, com pompas e em seu último ano de mandato, o Mercado Municipal, obra iniciada em fevereiro de 2010 com orçamento inicial de R$ 3,2 milhões e que dois anos depois já tinha ultrapassado com os aditivos financeiros a casa dos R$ 4 milhões para construir somente mais um pavimento sobre o existente há meio século naquele local.
Driblando questões complicadas como licenças ambientais para uma obra no limite da margem direita do Rio Paraíba do Sul, o então prefeito Zé Luiz contratou através de licitação a C.A. Miranda Marques – ME, com sede na Estrada Barão do Turvo, nº 101, distrito de Dorândia, em Barra do Piraí. A empresa também foi responsável pelas obras no Largo da Feira, no valor de R$ 415,7 mil, e na Escola Municipal Arlindo Rodrigues, no valor de R$ 1,9 milhão, que somadas aos custos do Mercado Municipal chegam a R$ 6,5 milhões em pagamentos para uma empreiteira com sede em casa modesta da família no distrito de Dorândia. O proprietário da C.A. Marques Miranda – ME, Carlos Afonso Marques Miranda, já tinha prestado serviços a Prefeitura de Barra do Piraí como engenheiro responsável contratado por uma empreiteira de Juiz de Fora, que realizou a revitalização da Praça Nilo Peçanha em valores também acima de R$ 1 milhão.
Segundo informações de alguns proprietários de boxes no Mercado Municipal, vários problemas estruturais estão surgindo um ano após a sua inauguração. O piso do Largo da Feira também cede, os quiosques demonstram sua nenhuma funcionalidade e a escola Arlindo Rodrigues também é alvo de reclamações quanto à obra.
Quem será responsabilizado pelos danos ao erário devido à péssima qualidade da obra, e também pela total inexistência de um projeto funcional?
Com a palavra os vereadores de Barra do Piraí que assinaram o requerimento pedindo a abertura de uma comissão especial de inquérito para investigar 32 obras de engenharia no governo Zé Luiz.


Sede da empresa que faturou cerca de R$ 6,5 milhões na Prefeitura de Barra do Piraí.